"Austrália, a terra do Eucalipto". Assista agora a reportagem.

http://www.agrosoft.org.br/agropag/217371.htm

domingo, 30 de junho de 2013

Influência do eucalipto em nosso meio ambiente.



Atualmente a silvicultura, como é chamado o cultivo de florestas comerciais, está em forte expansão pelo Brasil. O cultivo de florestas comerciais, nas proximidades de áreas nativas, comprovadamente contribui para o equilíbrio do ecossistema silvestre. A maior contribuição das florestas comerciais está relacionada à conservação dos solos, principalmente em solos mistos e frágeis em que o processo erosivo é bastante acentuado. Nessas áreas, as florestas comerciais adotam uma postura de proteção aérea, amortizando o impacto das chuvas no solo através de suas copas e da proteção radicular (raízes) que a planta exerce na contenção da sedimentação do solo.

Fundamentalmente, junto às culturas comerciais ocorrem a estabilização dos microclima e uma consequente regularidade dos ciclos hidrológicos, fator muito favorável em relação às quantidades de chuvas nessas regiões. Concluindo, sobre o mito de que o eucalipto absorve quantidades exorbitantes de água, essa tese é absolutamente equivocada. Alguns estudos apontam para uma outra realidade, sendo que o eucalipto, por ser uma espécie arbórea, depende mais do processo de fotossíntese (reação química dos vegetais utilizando gás carbônico + energia solar + água = oxigênio + água) para seu crescimento, sendo que 70% dos nutrientes estão na própria planta. Além disso, outras culturas absorvem mais água que o eucalipto por não terem as mesmas características metabólicas que o eucalipto possui.
Adaptado de: jcnet

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Produtores de três Estados criam Cooperativa de Reflorestamento



Cerca de 40 produtores de eucalipto formaram a primeira Cooperativa de Reflorestamento e Bioenergia, a Cooperflora Brasil, que envolve empresários agroflorestais dos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O projeto idealizado pelo produtor agroflorestal Gilberto Goellner busca fomentar o multiuso do eucalipto e promover novos mercados para o produto. Com a recente aprovação do novo Código Florestal o setor de florestas sustentáveis ganhará impulso com o aumento na fiscalização e restrição da oferta de madeira sem base legal.
Com a projeção de crescimento do setor, a cooperativa dá um passo à frente na organização dos produtores regionais em busca da profissionalização dos processos de plantio, manejo e colheita da cultura. A entidade sediada em Rondonópolis-MT (219 km de Cuiabá) vislumbra a criação do grande pólo florestal do Sul de Mato Grosso, com capacidade de atrair investidores de indústrias de processamento do eucalipto.
Hoje, toda madeira de reflorestamento comercializada no Estado é usada para geração de energia térmica em fornalhas industriais (biomassa), no entanto, com o crescimento da atividade por meio da Cooperflora, será capaz atrair investidores do setor moveleiro que é consumidor de laminados; os fabricantes de MDF e MDP; bem como serrarias; siderúrgica; e, proporcionar o uso do eucalipto in natura nas construções civis e rurais para diversificar a destinação dessa matéria-prima.
“A Região Sul de Mato Grosso possui hoje aproximadamente 40 mil hectares de plantio de eucalipto e queremos ampliar essa produção. Com a organização dos produtores de pequeno, médio e grande porte poderemos ampliar a oferta do produto e atrair as indústrias necessárias para o consumo de nossas produções. O Estado tem uma área estimada de 500 mil hectares que podem ser absorvidas por florestas plantadas”, acrescenta o presidente da Cooperativa, o produtor e ex-senador, Gilberto Goellner.
A cooperativa tem ainda o papel de auxiliar o produtor a garantir maior rentabilidade na atividade. O grande gargalo está na fase de colheita, devido à falta de equipamentos apropriados para o processo de corte, processamento da madeira e logística para entrega ao consumidor final. Para isso, a entidade contará com serviços terceirizados de máquinas, equipamentos e caminhões para transporte.
A mecanização da colheita garantirá melhor cumprimento às exigências trabalhistas e, com isso, oferece a segurança necessária aos empreendimentos. Goellner adianta que os associados receberão orientação para o pleno êxito da atividade. “A Cooperflora terceirizará os serviços de implantação de projetos para os associados que ainda iniciarão na atividade, orientando para a adequação de clones ao uso final da madeira”.
Os associados que já possuem floresta plantada também serão respaldados. “Haverá necessidade de um inventário quantitativo e/ou qualitativo para adequar melhor o momento da colheita ao mercado disponível”, explica o presidente da Cooperflora.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Imagens da fazenda Campo Alegre em Mossâmdes-GO. em 01 de dezembro de 2011.



















Plantio de cinco mudas do eucalipto arco íris - eucalipto rainbow. Fotos do dia a dias da fazenda e manuseio de bezerros machos de corte de um ano.

eucalipto rainbow plantio de cinco mudas dia 01 de dezembro de 2011.






Valdo Garcia plantando eucalipto rainbow dia 01 de dezembro de 2011


terça-feira, 5 de julho de 2011

IMPORTANCIA DO EUCALIPTO


É uma árvore como qualquer outra na natureza. Mas uma árvore muito especial, que tanto produz madeira para atender às necessidades do homem, como ajuda a preservar as florestas nativas.


É uma planta exótica (não é nativa do Brasil), assim como o café, o milho, a soja, a cana-de-açúcar e várias outras culturas amplamente cultivadas em nosso país.


Nas áreas estudadas, as crenças de que o eucalipto seca a terra não se sustentam. Seu consumo de água é semelhante ao das florestas nativas e suas raízes permanecem distantes dos lençóis freáticos.


O eucalipto leva aproximadamente sete anos até ser colhido e, portanto, requer poucas ações do homem sobre o solo. Ele pode ser cultivado em terrenos de baixa fertilidade natural e não exige muitos nutrientes e defensivos agrícolas em comparação com outras culturas.


Manejado de forma adequada, o eucalipto propicia a proteção e a conservação da biodiversidade. A crença de que ele cria um deserto verde não se justifica.


Com seu crescimento rápido, o eucalipto ajuda a absorver o gás carbônico da atmosfera, devolvendo oxigênio puro à natureza. O papel das florestas plantadas de eucalipto é, portanto, fundamental no esforço da humanidade em neutralizar os gases de efeito estufa responsáveis pelo aquecimento da Terra.


A contribuição do eucalipto para o desenvolvimento sustentável do Brasil é crescente. As atividades ligadas ao setor florestal já respondem por boa parcela do nosso PIB e geram milhões de empregos diretos e indiretos. Tudo isso, ajudando a proteger o meio ambiente.

A importância das florestas

Desde que o mundo é mundo, e no Brasil não foi diferente, as florestas nativas vêm sendo exploradas indiscriminadamente pelo homem, por dois motivos fundamentais: primeiro, pela demanda crescente por madeira, e, segundo, pela crença de que os recursos naturais são inesgotáveis.

A natureza é finita, sim. E é aí que residem a atualidade e a importância das florestas plantadas como alternativa ecológica para o nosso planeta e o nosso país. Um país privilegiado, com enorme disponibilidade de luz solar, água e um solo onde, como já dizia Pero Vaz de Caminha, em se plantando, tudo dá.

Tão discutidas no passado, e hoje cada vez mais valorizadas, as florestas plantadas garantem a coexistência dos biomas naturais remanescentes.

Aproximadamente um terço da área pertencente às empresas florestais no país, como é o caso da Aracruz, é coberto e preservado somente com vegetação nativa, protegida na forma de reservas legais e áreas de preservação permanente.Intercaladas com os plantios comerciais, essas florestas permitem a comunicação, multiplicação e preservação de espécies da fauna e flora locais.

No Brasil, onde ainda existem 92 milhões de hectares de terras agricultáveis não utilizadas, as florestas plantadas com eucaliptos, pínus e outros tipos de árvore ocupam 5,7 milhões de hectares (60% deles destinados à eucaliptocultura), contra 61 milhões de hectares ocupados por outros cultivos agrícolas, como milho, soja, laranja e café. E nada menos que 220 milhões de hectares são ocupados por pastagens.

É dessa realidade que trata esta publicação, preparada pelo Centro de Pesquisa e Tecnologia da Aracruz. Nosso objetivo é apresentar a todos os interessados os mais recentes conhecimentos sobre os plantios de eucalipto. Além da história da introdução dessa espécie no Brasil e nas áreas de plantio da Aracruz, você também vai conhecer os resultados de diversos trabalhos desenvolvidos pelos nossos pesquisadores, em parceria com outros centros de pesquisa e universidades, além de dados comparativos de outras culturas agrícolas.

Nosso propósito é contribuir para o enriquecimento da discussão sobre a cultura do eucalipto, e divulgar sua importância para o desenvolvimento socioambiental do Brasil e dos brasileiros.